tag:blogger.com,1999:blog-60144292262168507842024-03-18T10:54:49.412-03:00Trilhando AutonomiaAutoconhecimento e desenvolvimento pessoal, conteúdo relacionado com psicologia, educação, filosofia e artes.tautonomiahttp://www.blogger.com/profile/06956090328996796780noreply@blogger.comBlogger198125tag:blogger.com,1999:blog-6014429226216850784.post-46900130587596691512019-07-10T17:28:00.000-03:002019-07-10T17:29:02.279-03:00Ninguém é substituível<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6zN9EhEEhcibm_yTpQYAiMo3X1_fLTfFCw6WlZHYQg-wPUsMgSWU74ZeP-L1G5c4IgWQg3RSQfqw2oND2xVLGVMxhyphenhyphenJqCizPTkJWF5LCGJN64Ljle0xTL19ikzwyV19d15IPkmsv_nBk/s1600/ninguem-e-substituivel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="334" data-original-width="500" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6zN9EhEEhcibm_yTpQYAiMo3X1_fLTfFCw6WlZHYQg-wPUsMgSWU74ZeP-L1G5c4IgWQg3RSQfqw2oND2xVLGVMxhyphenhyphenJqCizPTkJWF5LCGJN64Ljle0xTL19ikzwyV19d15IPkmsv_nBk/s400/ninguem-e-substituivel.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
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Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores...</div>
<div style="text-align: justify;">
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "Ninguém é insubstituível"!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De repente, um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:</div>
<div style="text-align: justify;">
- Alguma pergunta?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Tenho sim.</div>
<div style="text-align: justify;">
- E Beethoven?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Como? - o encara o diretor confuso.</div>
<div style="text-align: justify;">
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Silêncio…</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O funcionário fala então:</div>
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- Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, mas no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Paulo Autran? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Carlos Drummond de Andrade? Albert Einstein? Picasso? Salvador Dali? Mozart?</div>
<div style="text-align: justify;">
O rapaz fez uma pausa e continuou:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus erros ou deficiências?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nova pausa e prosseguiu:</div>
<div style="text-align: justify;">
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN era SURDO, se PICASSO era INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO, KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Divagando o assunto, o rapaz continuava.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas, ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola, ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca me esqueço quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outra morada'... </div>
<div style="text-align: justify;">
Dedé, ao iniciar o programa seguinte, entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos: .…NINGUÉM, pois nosso Zaca é insubstituível!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Autor desconhecido)</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv-mK664SxYg3WPPA36RTcoTI3V1Ojq5SKibtxtMjjpJN6EMPf9CS-257lserGfXdLcGakbdRxFWfTyfATrCKQIW6If4dAJN3c6AgXgO7CeNnHSDtLIHsMVzJrcAjysGFg07-Pn3bbrwU/s1600/existencialismo-e-psicologia-livro-capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="703" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv-mK664SxYg3WPPA36RTcoTI3V1Ojq5SKibtxtMjjpJN6EMPf9CS-257lserGfXdLcGakbdRxFWfTyfATrCKQIW6If4dAJN3c6AgXgO7CeNnHSDtLIHsMVzJrcAjysGFg07-Pn3bbrwU/s400/existencialismo-e-psicologia-livro-capa.jpg" width="280" /></a></div>
<br /></div>
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<i>O livro '<b>Existencialismo e Psicologia</b>', apresenta o <b>existencialismo</b> e sua relação com a <b>psicologia </b>e a <b>psicoterapia existencial</b>. Está disponível nos formatos Kindle e impresso.</i><br />
<br />
<b>Existencialismo</b> é uma filosofia contemporânea que busca compreender a existência humana em seus aspectos afetivo, concreto e singular, valorizando a liberdade de ser, as singularidades, as emoções e as possibilidades de transformação de cada indivíduo. Conheça o existencialismo enquanto vertente filosófica de maneira didática e compreensível, seus principais representantes.<br />
<br />
Este livro oferece uma introdução sobre a filosofia da existência e seus antecedentes filosóficos. Em seguida há uma apresentação de quatro filósofos da existência: Sören <b>Kierkegaard</b>, Friedrich <b>Nietzsche</b>, Martin <b>Heidegger</b> e Jean-Paul <b>Sartre</b>. Depois são apresentados temas existenciais como a <b>liberdade</b>, a <b>angústia</b>, a <b>solidão</b>, a <b>finitude</b>, a <b>autenticidade</b>, o <b>sentido da vida</b>, entre outros. Por fim, é estabelecida uma relação entre o existencialismo, a psicologia e a psicoterapia existencial.<br />
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<h3>
Conteúdo</h3>
<ul>
<li><b>Existencialismo</b>:<br />O que é existencialismo, O existir humano, Contexto Histórico;<br /> </li>
<li><b>Antecedentes Filosóficos</b>:<br />Heráclito de Éfeso, Filósofos Sofistas, Filosofias Contemporâneas, Materialismo Histórico, Romantismo, Filosofias Pós-Modernas;<br /> </li>
<li><b>Filósofos da Existência</b>:<br />Sören Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre, Outros Autores;<br /> </li>
<li><b>Temas Existenciais</b>:<br />Liberdade de
Ser, Existência ou Essência?, Ser-no-mundo, Subjetividade e
singularidades, Angústia existencial, Solidão, Diferenças, Valores, Interpretação e conflitos, Existir e Coexistir, Felicidade,
Limites e possibilidades, Projeto existencial, Morte e finitude,
Autenticidade, Sentido da vida;<br /> </li>
<li><b>Existencialismo e Psicologia</b>:<br />Filosofia e ciência, Existencialismo e ciência, As dores de existir, Psicoterapia,
Normalidade e loucura, Loucura como transformação, Psicoterapia
existencial, Fenomenologia, Fenomenologia e psicoterapia, A terapia
existencial não é técnica, Análise existencial, Psicoterapia como
abertura, Psicoterapia sem julgamentos.</li>
</ul>
<br />
<h3>
Autor</h3>
<b><a href="http://www.ex-isto.com/p/bruno-carrasco.html" target="_blank">Bruno Carrasco</a></b>, psicoterapeuta existencial e docente. Em seu trabalho busca valorizar cada pessoa em seu modo de ser singular, colaborando para lidar com suas dificuldades e ampliar suas possibilidades de escolha perante a vida.<br />
<br />
Graduado em Psicologia, licenciado em Filosofia e Pedagogia, pós-graduado em Ensino de Filosofia, especializado em Psicoterapia Fenomenológico-Existencial, pós-graduando em Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica.<br />
<br />
<br />
<h3>
Amostra</h3>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="550" src="https://ler.amazon.com.br/kp/card?asin=B0773VYV21&preview=inline&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_ILybAbJNPG1J5" style="max-width: 100%;" type="text/html" width="336"></iframe></div>
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</div>
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<br /></div>
<br />
<h3>
Livro Digital</h3>
<br />
Para adquirir o livro digital no formato <a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=com.amazon.kindle&hl=pt_BR" target="_blank">Kindle</a>, clique no link abaixo para ser direcionado para o site da Amazon e finalizar sua compra:<br />
<div style="text-align: center;">
<br />
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<a href="http://a.co/bqBxJs7" target="_blank"><img border="0" data-original-height="40" data-original-width="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0L2sKAllDscRdT606vC4gLjlUY-vDoZmvOE0nYLklKsoVgot4wLfRqHs71Ulk0SlQf3sV0Iqg12oonkGqVJhbLSmV9adTaCmY0ql2ruB4PyysRLH13alfh3oTtoIwpLmCt_HKhZm0wZ4/s1600/comprar-livro-digital.png" /></a></div>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div>
<br />
<h3>
Livro Impresso</h3>
O valor do livro impresso é R$ 30. O envio para qualquer região do Brasil fica em R$ 7. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito ou boleto, por intermédio do PagSeguro, ou por transferência/depósito para Caixa, Banco do Brasil ou NuBank.<br />
<br />
Após a confirmação da compra, o livro será enviado para o endereço informado ao PagSeguro, em até três dias úteis. Você receberá um e-mail de confirmação do envio e um código de rastreamento. Seu livro chegará no prazo de sete à dez dias após o envio.<br />
<br />
Para adquirir o livro por boleto ou cartão de crédito, clique no botão abaixo. Se preferir fazer um depósito ou transferência, ou tiver alguma dúvida, entre em <a href="https://www.ex-isto.com/p/contato.html" target="_blank">contato</a>. <b>Importante</b>: entre 16 de dezembro a 05 de janeiro de 2020 estarei em recesso, pode ser que demore o envio.<br />
<br />
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<a href="https://pag.ae/7UZ7BVaB6" target="_blank"><img border="0" data-original-height="40" data-original-width="419" height="37" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgoIqtMhhXNLemdoc8B5J9YDN77Ufb_Q_S9pT0f-MZ_y5UmxKI5EwWGVo5UsAncyDrsL-ZxiN0VUPMAAFcF72y_R3rNrXnM1y4xAlBVMWLmQ1il8ueNzs4gp2qjFj11epwGmEkDrB8SWY/s400/livro-impresso-envio.png" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
<br />
<h3>
Ponto de Venda</h3>
O livro também pode ser encontrado no <a href="https://www.facebook.com/saodarwin/" target="_blank">Sebo São Darwin</a>, que fica na Trav. Evaristo da Veiga, número 12, loja 2, no centro de Pouso Alegre, MG.<br />
<br />
<br />
<h3>
Informações</h3>
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<div>
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Escrito por <a href="https://www.ex-isto.com/p/bruno-carrasco.html" target="_blank">Bruno Carrasco</a>, em 2017. A arte da capa foi gentilmente cedida por <a href="https://www.facebook.com/itoleticiasayuri" target="_blank">Leticia Sayuri</a>, artista plástica, com sua obra "Existencialismo, otra vez", grafite em papel, de 2014.<br />
<br />
O livro foi revisado em março de 2018, por João Marcos do Couto e Karla Daniely Carrasco, e conta com o apoio do <a href="http://www.ex-isto.com/p/sebo-sao-darwin.html" target="_blank">Sebo São Darwin</a> na publicação impressa. Está na sua segunda edição, de 2019.<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Publicado por <a href="https://www.ex-isto.com/" target="_blank">ex-isto</a>.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizt68hIbwuBQlxiJgplNJB2eXKyFlQ4ENNREnTqYUvFG3Bx9M2AadTsMH3ud0gEdguLt52iM6MQou3TMYd9_zv8hoTEJ6rzR9ZCJK7I4CjdWhcAYbJ8N5i58M2YndIXhnxnLdAvWfaxQY/s1600/khalil-gibran.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizt68hIbwuBQlxiJgplNJB2eXKyFlQ4ENNREnTqYUvFG3Bx9M2AadTsMH3ud0gEdguLt52iM6MQou3TMYd9_zv8hoTEJ6rzR9ZCJK7I4CjdWhcAYbJ8N5i58M2YndIXhnxnLdAvWfaxQY/s400/khalil-gibran.jpeg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:<br /><br />Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”<br /><br />Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.<br /><br />E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.<br /><br />Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”<br /><br />Assim me tornei louco.<br /><br />E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><br />(Gibran Khalil Gibran)</div>
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<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbMUeIoK7grJ3jB8Whi2KPt5oTlmNhRorpjLtkHGzsAL9_up0DbriOPn2Et6rSMkmutVP6LmntJ7ceO3EwgAvar7Qmo7tDjUIVW9BD0P36ohLfpbrI4kKTPeoARzsZ9SQYwm5lF4p9mFk/s1600/capa+ebook+ort+e+gram.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="2" data-original-height="645" data-original-width="485" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbMUeIoK7grJ3jB8Whi2KPt5oTlmNhRorpjLtkHGzsAL9_up0DbriOPn2Et6rSMkmutVP6LmntJ7ceO3EwgAvar7Qmo7tDjUIVW9BD0P36ohLfpbrI4kKTPeoARzsZ9SQYwm5lF4p9mFk/s400/capa+ebook+ort+e+gram.png" width="300" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Este <b>livro digital </b>apresenta atividades de ortografia e gramática criadas para utilizar em turmas de Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental I. As atividades foram criadas de acordo com a realidade das classes, portanto sinta-se a vontade para modificar, recriar, transformar as ideias adaptando-as ao seu público!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Conteúdo:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Atividades de ortografia e gramática para trabalhar na Educação de Jovens e Adultos. Escrito pela educadora Karla Carrasco.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b>
<b><span style="font-size: x-large;">VALOR: R$ 7,99</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: medium;">(28</span> páginas, formato PDF)</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
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<a href="https://go.hotmart.com/R6310867J" target="_blank"><img src="https://static.hotmart.com/img/btn-buy-green.png" /></a></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSjZtYPLPF27RCOJo4VeNVreutkYFGAkIO1gcbpMMOgebwl_CoxH30fEp4FNs6kPYkssYPeYtWjL8LxI9kIYNoSU50GOrrEwniyTs-b4lOe6x5-qCTbHSdNlbkY9HqfWkPuUJ9u4GPKbw/s1600/formas-pagamento.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Formas de pagamento" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSjZtYPLPF27RCOJo4VeNVreutkYFGAkIO1gcbpMMOgebwl_CoxH30fEp4FNs6kPYkssYPeYtWjL8LxI9kIYNoSU50GOrrEwniyTs-b4lOe6x5-qCTbHSdNlbkY9HqfWkPuUJ9u4GPKbw/s1600/formas-pagamento.png" title="Formas de pagamento" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
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<br /></div>
<span style="font-size: large;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
O pagamento pode ser feito por <b>Cartão de Crédito</b> (Visa, MasterCard, American Express, Hipercard, Elo, Diners Club), <b>Boleto Bancário</b>, <b>PayPal</b> ou <b>Débito Bancário</b>. Após a confirmação da compra, você receberá e seu e-mail um link para fazer o download do livro em <b>formato PDF</b>.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhczywfyAzhcm1FzSxWet3fsdV_ZmHR8C6LQqp8ftrDqMQCcAzQFKtHrtjFViREUhKvpfmV3tuodMp7V1LHB85xqEYIThtRFeiyY_bdOLW13Bf3tzunEhlD6lPeQmz3o7osUKnIyul4nP8/s1600/ex-isto-capa-face-2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="609" data-original-width="1600" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhczywfyAzhcm1FzSxWet3fsdV_ZmHR8C6LQqp8ftrDqMQCcAzQFKtHrtjFViREUhKvpfmV3tuodMp7V1LHB85xqEYIThtRFeiyY_bdOLW13Bf3tzunEhlD6lPeQmz3o7osUKnIyul4nP8/s400/ex-isto-capa-face-2.png" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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<b>Ex-isto</b> é um blog destinado ao estudo, pesquisa e divulgação do <b>existencialismo</b> e sua relação com a psicologia, filosofia, psicoterapia, fenomenologia, literatura e artes.</div>
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<br /></div>
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Existencialismo é uma abordagem filosófica que tem como foco refletir sobre a existência humana em seu aspecto concreto e singular, valorizando a liberdade de ser e as diferenças individuais.</div>
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<br /></div>
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O intuito do blog é compartilhar textos que possibilitem uma fácil compreensão sobre as questões existenciais com linguagem acessível, não tendo a pretensão de uma descrição extensa nem o uso de linguagem rebuscada, mas incentivar a reflexão sobre o existir humano.</div>
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<br /></div>
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Criado pelo psicoterapeuta <a href="http://brunopsicoterapeuta.blogspot.com/" target="_blank">Bruno Carrasco</a>, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e especializado em psicoterapia fenomenológico existencial, que tem interesse em especial pelas questões abordadas por Friedrich Nietzsche e Jean-Paul Sartre.</div>
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Blog:</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijE4I46xnrp9ahcVsab3sLBQJf9s7WJnkEH40EisDhcVARu90LksUNrfOHuhKllXAM_gOayH5Mb6JT_qD-Rey79VySDQ-PcSqQteGG7EnBhyphenhyphenKohiZsT1si58TjQmUPDxQdToA1kbNpOJ4/s1600/ilha-saudade-barco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijE4I46xnrp9ahcVsab3sLBQJf9s7WJnkEH40EisDhcVARu90LksUNrfOHuhKllXAM_gOayH5Mb6JT_qD-Rey79VySDQ-PcSqQteGG7EnBhyphenhyphenKohiZsT1si58TjQmUPDxQdToA1kbNpOJ4/s400/ilha-saudade-barco.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Solidão é uma ilha com saudade de barco.<br /><br />Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.<br /><br />Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.<br /><br />Pouco é menos da metade.<br /><br />Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.<br /><br />Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.<br /><br />Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.<br /><br />Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento.<br /><br />Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.<br /><br />Certeza é quando a ideia cansa de procurar e pára.<br /><br />Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.<br /><br />Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.<br /><br />Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.<br /><br />Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.<br /><br />Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.<br /><br />Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.<br /><br />Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.<br /><br />Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.<br /><br />Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.<br /><br />Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.<br /><br />Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro.<br /><br />Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.<br /><br />Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.<br /><br />Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo.<br /><br />Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.<br /><br />Emoção é um tango que ainda não foi feito.<br /><br />Desejo é uma boca com sede.<br /><br />Paixão é quando apesar da placa “perigo” o desejo vai e entra.<br /><br />Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um “desadoro”... Uma batelada? Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor não sei explicar... <br /><br /><br />(Adriana Falcão)</div>
</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyGWzXWWfDsZeKhUKQY6VFItehFBXkkKd2Y0qQd0pzbrrpbWOSe89m4deQxK0p85YGmDl6XAhsLI-0ngdnVnK7hzODgz0YEMEnUhLxej02EDOB-8ZiWGS2HjogF8loi6Qhr4e2IpOsdlw/s1600/steve-jobs-stanford.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Steve Jobs (1955-2011)" border="0" data-original-height="280" data-original-width="500" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyGWzXWWfDsZeKhUKQY6VFItehFBXkkKd2Y0qQd0pzbrrpbWOSe89m4deQxK0p85YGmDl6XAhsLI-0ngdnVnK7hzODgz0YEMEnUhLxej02EDOB-8ZiWGS2HjogF8loi6Qhr4e2IpOsdlw/s400/steve-jobs-stanford.jpg" title="Steve Jobs (1955-2011)" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Eu larguei o Reed College depois de um semestre, mas continuei assistindo a algumas aulas por mais 18 meses, antes de desistir de vez. Por que eu desisti?<br /><br />Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada; estava fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção. Ela estava determinada a encontrar pais adotivos que tivessem educação superior, e por isso, quando nasci, as coisas estavam armadas de forma a que eu fosse adotado por um advogado e sua mulher. Mas eles terminaram por decidir que preferiam uma menina. Assim, meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam um telefonema em plena madrugada "-temos um menino inesperado aqui; vocês o querem?" Os dois responderam "-Claro que sim". Minha mãe biológica descobriu mais tarde que minha mãe adotiva não tinha diploma universitário e que meu pai nem mesmo tinha diploma de segundo grau. Por isso, se recusou a assinar o documento final de adoção durante alguns meses, e só mudou de ideia quando eles prometeram que eu faria um curso superior.<br /><br />Assim, 17 anos mais tarde, foi o que fiz. Mas ingenuamente escolhi uma faculdade quase tão cara quanto Stanford, e por isso todas as economias dos meus pais, que não eram ricos, foram gastas para pagar meus estudos. Passados seis meses, eu não via valor em nada do que aprendia. Não sabia o que queria fazer da minha vida e não entendia como uma faculdade poderia me ajudar quanto a isso. E lá estava eu, gastando as economias de uma vida inteira. Por isso decidi desistir, confiando em que as coisas se ajeitariam. Admito que fiquei assustado, mas em retrospecto foi uma de minhas melhores decisões. Bastou largar o curso para que eu parasse de assistir às aulas chatas e só assistisse às que me interessavam.<br /><br />Nem tudo era romântico. Eu não era aluno, e portanto não tinha quarto; dormia no chão dos quartos dos colegas; vendia garrafas vazias de refrigerante para conseguir dinheiro; e caminhava 11 quilômetros a cada noite de domingo porque um templo Hare Krishna oferecia uma refeição gratuita. Eu adorava minha vida, então. E boa parte daquilo em que tropecei seguindo minha curiosidade e intuição se provou valioso mais tarde. Vou oferecer um exemplo.<br /><br />Na época, o Reed College talvez tivesse o melhor curso de caligrafia do país. Todos os cartazes e etiquetas do campus eram escritos em letra belíssima. Porque eu não tinha de assistir às aulas normais, decidi aprender caligrafia. Aprendi sobre tipos com e sem serifa, sobre as variações no espaço entre diferentes combinação de letras, sobre as características que definem a qualidade de uma tipografia. Era belo, histórico e sutilmente artístico de uma maneira inacessível à ciência. Fiquei fascinado.<br /><br />Mas não havia nem esperança de aplicar aquilo em minha vida. No entanto, dez anos mais tarde, quando estávamos projetando o primeiro Macintosh, me lembrei de tudo aquilo. E o projeto do Mac incluía esse aprendizado. Foi o primeiro computador com uma bela tipografia. Sem aquele curso, o Mac não teria múltiplas fontes. E, porque o Windows era só uma cópia do Mac, talvez nenhum computador viesse a oferecê-las, sem aquele curso. É claro que conectar os pontos era impossível, na minha era de faculdade. Mas em retrospecto, dez anos mais tarde, tudo ficava bem claro.<br /><br />Repito: os pontos só se conectam em retrospecto. Por isso, é preciso confiar em que estarão conectados, no futuro. É preciso confiar em algo - seu instinto, o destino, o karma. Não importa. Essa abordagem jamais me decepcionou, e mudou minha vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Trecho do discurso de Steve Jobs na Universidade de Stanford, em Palo Alto, Califórnia (EUA), proferido em junho de 2005.</div>
</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpx3c2ad5PCPmW8LMwQw16ShN2vFlX_zR7dhNEnvzZjL1uybGEbTzZLZ3KMz8LCIY8gSaA-ajV-_2YVg3lu_cicUlpM8I79PNxwfSW8NV5vxOVSMuCdOCBA8HFJ62TvbhJjHKUSlEvb6w/s1600/bertolt-brecht.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bertolt Brecht" border="0" data-original-height="581" data-original-width="800" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpx3c2ad5PCPmW8LMwQw16ShN2vFlX_zR7dhNEnvzZjL1uybGEbTzZLZ3KMz8LCIY8gSaA-ajV-_2YVg3lu_cicUlpM8I79PNxwfSW8NV5vxOVSMuCdOCBA8HFJ62TvbhJjHKUSlEvb6w/s400/bertolt-brecht.jpg" title="Bertolt Brecht" width="400" /></a></div>
<br />
Quem construiu a Tebas de sete portas?<br />
Nos livros estão nomes de reis:<br />
Arrastaram eles os blocos de pedra?<br />
<br />
E a Babilônia várias vezes destruída<br />
Quem a reconstruiu tantas vezes?<br />
<br />
Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?<br />
Para onde foram os pedreiros,<br />
na noite em que a Muralha da China ficou pronta?<br />
<br />
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo:<br />
Quem os ergueu?<br />
Sobre quem triunfaram os Césares?<br />
<br />
A decantada Bizâncio<br />
Tinha somente palácios para os seus habitantes?<br />
<br />
Mesmo na lendária Atlântida<br />
Os que se afogavam gritaram por seus escravos<br />
Na noite em que o mar a tragou?<br />
<br />
O jovem Alexandre conquistou a Índia.<br />
Sozinho?<br />
<br />
César bateu os gauleses.<br />
Não levava sequer um cozinheiro?<br />
<br />
Filipe da Espanha chorou,<br />
quando sua Armada naufragou.<br />
Ninguém mais chorou?<br />
<br />
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.<br />
Quem venceu além dele?<br />
Cada página uma vitória.<br />
Quem cozinhava o banquete?<br />
<br />
A cada dez anos um grande Homem.<br />
Quem pagava a conta?<br />
<br />
Tantas histórias.<br />
Tantas perguntas.<br />
<br />
<br />
__________________________<br />
Poema de <b>Bertolt Brecht</b> (1898-1956),<br />
dramaturgo, encenador e poeta alemão.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9VMmutabc7QNv3ZOx0WPqDm-yTl3M-u3HkkVd1psaFiG7IY2MUP__IyxY6ma55k0SVqiKlNfN2GlHPrF-sC1u7Xg7eUp5Z0FOQuROnzpzXLxKbbJs0HtU-0ePmJyWe68AgvcvhWI4iRc/s1600/arte-como-terapia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9VMmutabc7QNv3ZOx0WPqDm-yTl3M-u3HkkVd1psaFiG7IY2MUP__IyxY6ma55k0SVqiKlNfN2GlHPrF-sC1u7Xg7eUp5Z0FOQuROnzpzXLxKbbJs0HtU-0ePmJyWe68AgvcvhWI4iRc/s400/arte-como-terapia.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Você sabia que <b>a arte pode ser utilizada como um ótimo recurso terapêutico, que reduz a ansiedade e o estresse</b>, e ainda estimula a nossa percepção para uma vida mais criativa?<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste <b>ebook</b> você vai entender mais sobre o assunto e conhecer dicas de <b>atividades simples e práticas para utilizar a arte em seu favor</b>, no caminho para uma vida mais autêntica e satisfatória!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <b>criação livre</b> nos possibilita a relação entre o concreto e o abstrato, o objetivo e o subjetivo, encontrando novos meios de conceber a própria vida.<br />
<br />
Fazer arte é uma <b>experiência de liberdade</b>, para uma abertura a vivências que amplia e potencializa nossa existência, por meio de uma experiência sempre em transformação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conforme vamos <b>experimentando</b> novos modos de fazer arte, nos permitimos também a <b>criar e recriar novos modos de viver a nossa vida</b>.<br />
<br />
<br />
<h2>
Amostra</h2>
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="714" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="//www.slideshare.net/slideshow/embed_code/key/pVqmsSI8MOjvbC" style="border-width: 1px; border: 1px solid #ccc; margin-bottom: 5px; max-width: 100%;" width="668"> </iframe> <br />
<div style="margin-bottom: 5px;">
<a href="https://www.slideshare.net/sereconviver/arte-como-terapia-ebook" target="_blank" title="Arte Como Terapia (ebook)">(ver em tela cheia)</a></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<h2>
Mais informações</h2>
<br />
Para mais informações sobre o ebook ou adquirir, acesse o link abaixo:<br />
<a href="http://sereconviver.com/livros/arte/" style="font-weight: bold;" target="_blank">Arte Como Terapia (ebook)</a></div>
<div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvPokOYfHfyKzXJdrKk9SjOHcVL9ZuiDirasQj_vrtsHnJtEpFfWuHWFy4brcEHowe5bwt4NLzD775Y-8zqfZA7R69Vt96vgD1fF-JFySokplH0u3FbQalyMjwekoZ34UOAzy9cldK2Wc/s1600/instantes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvPokOYfHfyKzXJdrKk9SjOHcVL9ZuiDirasQj_vrtsHnJtEpFfWuHWFy4brcEHowe5bwt4NLzD775Y-8zqfZA7R69Vt96vgD1fF-JFySokplH0u3FbQalyMjwekoZ34UOAzy9cldK2Wc/s400/instantes.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Se eu pudesse novamente viver a minha vida,<br />
na próxima trataria de cometer mais erros.<br />
Não tentaria ser tão perfeito,<br />
relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido.<br />
<br />
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.<br />
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,<br />
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,<br />
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.<br />
Iria a mais lugares onde nunca fui,<br />
tomaria mais sorvetes e menos lentilha,<br />
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.<br />
<br />
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata<br />
e profundamente cada minuto de sua vida;<br />
claro que tive momentos de alegria.<br />
Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somente<br />
de ter bons momentos.<br />
<br />
Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos;<br />
não percam o agora.<br />
Eu era um daqueles que nunca ia<br />
a parte alguma sem um termômetro,<br />
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e,<br />
se voltasse a viver, viajaria mais leve.<br />
<br />
Se eu pudesse voltar a viver,<br />
começaria a andar descalço no começo da primavera<br />
e continuaria assim até o fim do outono.<br />
Daria mais voltas na minha rua,<br />
contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,<br />
se tivesse outra vez uma vida pela frente.<br />
Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo<br />
<br />
<br />
Por: Nadine Stair.<div class="blogger-post-footer">___________________________<br/>
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Dicas simples para reduzir e lidar com a ansiedade...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQG1MqnRLQCmF3DGTB5s0HUzRc_ToB-7iPjFsG8CHrHx6NNSLNCG3sPkXWk1CLllC5sI48s928nBx0oHx5gSzh8mcqPMMCMgvrF52nor1e86cbcA85vE_p8xl4y5I-lsSWtvWH7_c263A/s1600/ansiedade-reduzir.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Ansiedade: Como Reduzir?" border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQG1MqnRLQCmF3DGTB5s0HUzRc_ToB-7iPjFsG8CHrHx6NNSLNCG3sPkXWk1CLllC5sI48s928nBx0oHx5gSzh8mcqPMMCMgvrF52nor1e86cbcA85vE_p8xl4y5I-lsSWtvWH7_c263A/s400/ansiedade-reduzir.jpg" title="Ansiedade: Como Reduzir?" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
O que é ansiedade?</h3>
<b>Ansiedade</b> é um sentimento que atravessamos em diversos momentos de nossa vida, seja quando estamos preocupados ou com um medo intenso sobre algo que pode ou não acontecer, ou quando nos sentimos muita expectativa que algo aconteça.<br />
<br />
Pode ocorrer em conjunto com outros sentimentos, como estresse, nervosismo, angústia e tensão. Geralmente está relacionado com algo que ainda não aconteceu, que gostaríamos de controlar ou nos certificar que aconteça como esperado, o que nos faz sentir inseguros, preocupados ou até desesperados no momento presente.<br />
<h3>
<br />Possíveis causas da ansiedade</h3>
➔ Constantes preocupações com o futuro;<br />
➔ Cobranças internas e externas;<br />
➔ Altas expectativas consigo mesmo e com os outros;<br />
➔ Rigidez excessiva, inflexibilidade;<br />
➔ Medo de lidar com situações novas ou inesperadas;<br />
➔ Expectativas com um ideal de “perfeição”;<br />
➔ Tentativa de ser o que não somos;<br />
➔ Sentimento de raiva ou incômodo reprimidos;<br />
➔ Traumas mal resolvidos.<br />
<br />
<h3>
Sintomas da ansiedade</h3>
➔ Preocupação, receio ou medo excessivos;<br />
➔ Nervosismo, estresse, angústia;<br />
➔ Batimentos cardíacos acelerados;<br />
➔ Dores e tensões musculares no corpo e costas;<br />
➔ Dificuldade de concentração;<br />
➔ Falta de ar ou respiração ofegante;<br />
➔ Roer as unhas, sentir tremores e falar muito rápido;<br />
➔ Agitação e balanço das pernas e dos braços;<br />
➔ Irritabilidade e dificuldade para dormir.<br />
<br />
<h3>
Dicas para reduzir a ansiedade:</h3>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="485" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="//www.slideshare.net/slideshow/embed_code/key/6amaVzE1wJx6Hg" style="border-width: 1px; border: 1px solid #ccc; margin-bottom: 5px; max-width: 100%;" width="595"> </iframe><br /></div>
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<br /></div>
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<b>Ser e conviver</b></div>
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"A Luz Crua da Realidade" é o espanto diante do existir, a melancolia e a angústia refletidas no espelho do sentir, o deslocamento rumo ao sofrimento humano. Em seus quase 12 minutos, o curta-metragem retrata através de imagens, vozes e sons, temas abstratos a respeito da existência humana.</div>
<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/CxizRd0w0zY?rel=0" width="560"></iframe></div>
<br />
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O Cinema entrou em nossas vidas durante fases de descobrimento pessoal e, a partir do momento em que pensamos no projeto A Fleuma, fez-se necessário que o audiovisual se tornasse presente no mesmo. Sendo assim, a proposta desse Curta-metragem, A Luz Crua da Realidade, nasceu mediante um monólogo escrito em meados de 2015 por um dos idealizadores deste projeto. Na época em questão, um agudo vazio perpassava o cotidiano, a vida e os horizontes deste sujeito. Descontente em guardar seus devaneios apenas e unicamente em sua mente, resolveu transpô-los em um papel.</div>
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<br /></div>
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Já no final de 2016, quando o projeto A Fleuma estava sendo criado, escrevemos o roteiro deste filme. Este roteiro teve inspiração direta no monólogo já citado, além de uma letra de música, também escrita pelo mesmo sujeito e com o nome A Luz Crua da Realidade. </div>
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<br /></div>
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Existem alguns conceitos que guiam a narrativa deste filme. Estes conceitos foram personificados nas três personagens que aparecem durante o curta-metragem. São elas: a Existência (Rebeca G. C), a Angústia (Emerson C. L) e a Melancolia (Victor C. S.). Estas três personagens são permeáveis umas as outras. Se entrelaçam, na medida em que não é possível separá-las. Em sua narrativa, o filme retrata um devaneio que faz parte da vida das três personagens. Existe um elemento dentro da narrativa, o espelho, que faz a ponte entre elas em cena. Contrapondo cenas internas e externas, o filme mostra como estes conceitos podem ser concretizados na vida e na sociedade. Através de uma voz serena, mas que beira o desespero, as imagens se interpelam e constroem as sensações, tendo como pano de fundo uma trilha sonora que expressa a atmosfera melancólica, existencial e angustiante do filme.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Este filme foi produzido/dirigido/editado e está sendo divulgado de forma totalmente independente. A Fleuma acredita e apoia todo e qualquer tipo de movimento artístico independente. Não precisamos de nenhuma intermediação entre nossas ideias e criações. Assim como acreditamos e percebemos que é inteiramente possível concretizar a produção de um filme, de um livro, ou de qualquer outro material de forma livre. Nos manifestamos a favor do que podemos chamar de ANTI-CINEMA, caracterizado pelo ato de fazer cinema de forma livre, independente e autônoma, sem a intermediação de nenhum selo, produtora ou indústria que ouse nos deturpar.</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>A Luz Crua da Realidade</b></div>
<div style="text-align: center;">
(Curta-Metragem)</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Elenco:</div>
<div style="text-align: center;">
Rebeca G. C - Existência</div>
<div style="text-align: center;">
Emerson C. L - Angústia (participação especial)</div>
<div style="text-align: center;">
Victor C. S - Melancolia (participação especial)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Trilha Sonora - Emerson Cordeiro de Lima & Victor Correia</div>
<div style="text-align: center;">
Filmagem e Edição - Jorge Tibilletti de Lara</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Direção e Produção - A Fleuma, arte independente.</div>
<div style="text-align: center;">
(2017)</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXrAy0bYMmZI5O-gAxkKNEyOw9W0NFgXsR8sfJ2IJkNgMRqDxZ3zBAdciv9vGwssWYb2ZZ3tM1GTUN6L1Ep7ZgKK3lc8gB7hly4dhwR2CE_QX9oaTLWDxOoo1SZNwbXaIIsjh_2-EvDPg/s1600/saude-mental.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Auto-retrato, Gustave Courbet" border="0" height="326" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXrAy0bYMmZI5O-gAxkKNEyOw9W0NFgXsR8sfJ2IJkNgMRqDxZ3zBAdciv9vGwssWYb2ZZ3tM1GTUN6L1Ep7ZgKK3lc8gB7hly4dhwR2CE_QX9oaTLWDxOoo1SZNwbXaIIsjh_2-EvDPg/s400/saude-mental.JPG" title="Auto-retrato, Gustave Courbet" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.</div>
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<br /></div>
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Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maikóvski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. van Gogh se matou. Wittgenstein se alegrou ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakóvski suicidou.</div>
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<br /></div>
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Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos.</div>
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<br /></div>
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Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as ideias se comportam bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado.</div>
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<br /></div>
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Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idiotas de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. É claro que nenhuma mamãe consciente quererá que o seu filho seja como van Gogh ou Maiakóvski. O desejável é que seja executivo de grande empresa, na pior das hipóteses funcionário do Banco do Brasil ou da CPFL. Preferível ser elefante ou tartaruga a ser borboleta ou condor. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego.</div>
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<br /></div>
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Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.</div>
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<br /></div>
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Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas se chama hardware, literalmente coisa dura e a outra se denomina software, coisa mole. A hardware é constituída por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. A software é constituída por entidades espirituais - símbolos, que formam os programas e são gravados nos disquetes.</div>
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<br /></div>
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Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos, o cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo espirituais, sendo que o programa mais importante é linguagem.</div>
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<br /></div>
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Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso de símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas.</div>
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<br /></div>
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Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco? Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos do Drummond e o corpo fica excitado.</div>
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<br /></div>
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Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e acessórios, o software, tenha a capacidade de ouvir a música que ele toca, e de se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta, e se arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei, no princípio: a música que saía do seu software era tão bonita que o seu hardware não suportou.</div>
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<br /></div>
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Dadas essas reflexões científicas sobre a saúde mental, vai aqui uma receita que, se seguida à risca, garantirá que ninguém será afetado pelas perturbações que afetaram os senhores que citei no início, evitando assim o triste fim que tiveram.</div>
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<br /></div>
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Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes. Cuidado com a música. Brahms e Mahler são especialmente perigosos. Já o roque pode ser tomado à vontade, sem contra indicações. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do Dr. Lair Ribeiro, por que arriscar-se a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. A saúde mental é um estômago que entra em convulsão sempre que lhe é servido um prato diferente. Por isso que as pessoas de boa saúde mental têm sempre as mesmas ideias. Essa cotidiana ingestão do banal é condição necessária para a produção da dormência da inteligência ligada à saúde mental. E, aos domingos, não se esqueça do Sílvio Santos e do Gugu Liberato.</div>
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<br /></div>
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Seguindo esta receita você terá uma vida tranquila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, ao invés de ter o fim que tiveram os senhores que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já não mais saberá como eles eram.</div>
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<br /></div>
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Por <a href="http://www.tautonomia.com/search/label/Rubem%20Alves">Rubem Alves</a>, educador e escritor.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg61WG_-E-Ig-7RZRdyQHuBe9NHGVL4h5LFlcqdYAoxKTx8rKdpnF37MBCS-s4FIQGfOFuMefwwz_GmKSWEvg360pg16yN6L1wdeMau-46HX4XYRXm9zOGblGnDBMvzLOCr1updqaTNJo/s1600/experimento-rosenhan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg61WG_-E-Ig-7RZRdyQHuBe9NHGVL4h5LFlcqdYAoxKTx8rKdpnF37MBCS-s4FIQGfOFuMefwwz_GmKSWEvg360pg16yN6L1wdeMau-46HX4XYRXm9zOGblGnDBMvzLOCr1updqaTNJo/s1600/experimento-rosenhan.jpg" /></a></div>
<br />
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O famoso "Experimento Rosenhan" sobre a validade do diagnóstico psiquiátrico, foi realizado pelo psicólogo <b>David Rosenhan</b> em 1972.</div>
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<br /></div>
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Neste experimento, ele pediu para pessoas sadias fingirem estar alucinadas e tentarem admissão em doze hospitais psiquiátricos de cinco estados dos Estados Unidos.</div>
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<br /></div>
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Rosenhan foi também um "pseudopaciente". Além dele tinha três psicólogos, um pediatra, um psiquiatra, um pintor e uma dona de casa, sendo cinco homens e três mulheres. Nenhum deles tinha sido considerado com problemas mentais e possuíam um vida bem estabelecida.</div>
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<br /></div>
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Eles tentaram internação nos hospitais psiquiátricos. O único sintoma que os eles podiam nomear era que ouviam vozes, não muito claras, falando "vazio", "oco" e "baque". Depois da admissão eles tinham de cessar a simulação de qualquer sintoma e tentar receber "alta".</div>
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<br /></div>
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Resultado: todos eles foram internados rapidamente, onze com diagnóstico de esquizofrenia e um com psicose maníaco-depressiva, ficando internados uma média de 19 dias.</div>
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<br /></div>
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Apesar das equipes médicas não terem detectado a simulação, 35 de 118 pacientes (internados) demonstraram suspeita aos pseudopacientes, alguns disseram: "você não está louco, você é um jornalista ou um professor universitário que está checando o hospital".</div>
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<br /></div>
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Enquanto que os médicos e enfermeiros acreditavam que eles estavam ainda delirando. Comportamentos normais, como tomar notas, foram registrados pela equipe responsável de alguns hospitais como sintomas da doença.</div>
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<br /></div>
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Depois de ser divulgado este experimento, uma prestigiosa instituição desafiou Rosenhan a mandar pseudopacientes, assegurando que seriam descobertos. Ele aceitou o desafio. A instituição catalogou 41 pacientes como impostores e 42 como suspeitos, mas Rosenhan afirmou que não havia enviado nenhum.</div>
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<br /></div>
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É interessante refletir como a classificação da doença pode fazer com que passamos a rotular a pessoa como doente, sem que ela esteja realmente doente...</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcXU0fpb81ioxVUaAtIFz305eQzbo7_Ed2Qdgrmg4nsrD1-nFQpKCX39JsvVW5Yq956AL0lVjYW2CYhY7ZDMz4IF2gAxAVwL0wgn_iCXghgUSZ97yNQx_kdVNsbb7Dzipq8OPMg9_mG_k/s1600/descansar-pausa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Descanso. Foto: iStock, Getty Images" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcXU0fpb81ioxVUaAtIFz305eQzbo7_Ed2Qdgrmg4nsrD1-nFQpKCX39JsvVW5Yq956AL0lVjYW2CYhY7ZDMz4IF2gAxAVwL0wgn_iCXghgUSZ97yNQx_kdVNsbb7Dzipq8OPMg9_mG_k/s1600/descansar-pausa.jpg" title="Descanso. Foto: iStock, Getty Images" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Toda sexta-feira à noite começa o <i>shabat</i> para a tradição judaica. <i>Shabat</i> é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.</div>
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<br /></div>
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Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje, o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações ‘para não nos ocuparmos’. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão.</div>
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<br /></div>
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O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado…</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nossos namorados querem ‘ficar’, trocando o ‘ser’ pelo ‘estar’. Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI – um dia seremos nossos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos…</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair – literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ – já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande ‘radical livre’ que envelhece nossa alegria – o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Nilton Bonder)</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo5NgElVD19yZ61w0V5qQzFLquyWA3gC_i-gyq_tOjM6hqTu8-2yfi4N38xfp53HQT4D1Ox5qC341gZY_Eb3iIFr2m734TUMTiWe6nCSum6hBYkytEhnSzU4vgw10RKRisOCEKjydamgA/s1600/12-dicas-para-saude-emocional.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="12 Dicas para sua Saúde Emocional" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo5NgElVD19yZ61w0V5qQzFLquyWA3gC_i-gyq_tOjM6hqTu8-2yfi4N38xfp53HQT4D1Ox5qC341gZY_Eb3iIFr2m734TUMTiWe6nCSum6hBYkytEhnSzU4vgw10RKRisOCEKjydamgA/s1600/12-dicas-para-saude-emocional.jpg" title="12 Dicas para sua Saúde Emocional" /></a></div>
<br />
Breve cartilha com sugestões de atividades e atitudes para sua saúde emocional, para uma vida mais leve e satisfatória, valorizando quem você é.<br />
<br />
Material de rápida leitura e fácil compreensão, contendo dicas de hábitos que valorizam a autenticidade, autoestima e o bem-estar emocional.<br />
<br />
Escrito por <a href="http://brunopsicoterapeuta.blogspot.com/" target="_blank">Bruno Carrasco</a>, psicoterapeuta que atua em favor da resolução de dificuldades internas, do autoconhecimento e da realização pessoal.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/K9N23-Yao5g?rel=0&controls=0" width="560"></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://sereconviver.com/gratis/12-dicas/" target="_blank"><img alt="Clique para ir à Página de Download" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIJX6eveiThgcwNMzc5nxGoz_ZcZF3tvyXrKH4YVKd5kvHwOpDRkOjzAsW2SOY6Ei2rf1BPL8gGN-EVHKMSlZc75iNRs47ufc0GRptSDu_hIs_KpqIUXVr9BhuJw55ezrLMc24pfVo74g/s1600/download-gratis.png" title="Clique para ir à Página de Download" /></a></div>
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWMlei_pTCpJM6zvreREX79KnMKXv9X5uUIMGMrWGCFU-CGGbmNgQj9-zf1Px8LW9zhe7tEyJEN9j4R1G6WE8jD0HcPeSPdVv9GhEXblqxHsBIZyj4_Zg6wMDNviX97Iw_xvpIY_7Wqy0/s1600/seu-proprio-tempo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Seu próprio tempo" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWMlei_pTCpJM6zvreREX79KnMKXv9X5uUIMGMrWGCFU-CGGbmNgQj9-zf1Px8LW9zhe7tEyJEN9j4R1G6WE8jD0HcPeSPdVv9GhEXblqxHsBIZyj4_Zg6wMDNviX97Iw_xvpIY_7Wqy0/s1600/seu-proprio-tempo.jpg" title="Seu próprio tempo" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns estão solteiros. Alguns estão casados e esperaram 10 anos para ter um filho, e outros tiveram um filho depois de um ano de casados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns se formaram aos 22 anos, e esperaram 5 anos para conseguir um bom emprego. Outros se formaram aos 27 e encontraram o emprego de seus sonhos imediatamente!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns se tornaram presidentes de grandes empresas aos 25 e morreram aos 50, enquanto outros se tornaram presidentes aos 50, e viveram até os 90.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cada um trabalha com seu próprio “fuso horário”. As pessoas conseguem lidar com situações apenas de acordo com seu próprio tempo. Trabalhe com o seu próprio tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seus colegas, amigos, e conhecidos mais jovens podem parecer estar “a frente” de você, e outros podem parecer estar “atrás”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não os inveje nem zombe deles. Estão em seu próprio tempo. E você está no seu!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segure firme, seja forte, e seja verdadeiro consigo mesmo. Tudo irá conspirar ao seu favor. Você não está atrasado, nem adiantado, você está exatamente na hora certa!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #666666;">(Sri Sri Ravi Shankar)</span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMdwVZgzpvGxWc0kFed8PJLtLl1z21Bihuz66Qfxk01fXXK5I_G-E627YYBdM5EwyXlkt_FO5Upn-9n2IKs73O_b_Qvq4-1IPBw1ZLtWw0Sip1yi1nv3pZpZ_BzbrvQFjjGelJeHk3Zs4/s1600/a-semente-da-verdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A semente da verdade (conto oriental)" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMdwVZgzpvGxWc0kFed8PJLtLl1z21Bihuz66Qfxk01fXXK5I_G-E627YYBdM5EwyXlkt_FO5Upn-9n2IKs73O_b_Qvq4-1IPBw1ZLtWw0Sip1yi1nv3pZpZ_BzbrvQFjjGelJeHk3Zs4/s1600/a-semente-da-verdade.jpg" title="A semente da verdade (conto oriental)" /></a></div>
<br />
O Imperador, já caminhando para a velhice, sentiu-se na necessidade de indicar e preparar aquele que seria o herdeiro do trono. Como não tinha filhos e nem parentes próximos, resolveu que escolheria o seu sucessor entre todas as crianças do reino, então as convocou para um encontro no palácio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre elas estava o neto de um mestre jardineiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia marcado o menino dirigiu-se até o palácio, onde havia milhares de pequenos súditos. Ouviu então o Imperador dizer em tom forte e sereno:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Crianças, preciso escolher entre vocês aquele que será o meu sucessor. Mas para isso lhes darei uma missão. Aquele que cumpri-la será o futuro imperador. Prestem atenção: cada um de vocês levará para casa uma semente que eu lhes darei. Cultivem-na em um vaso e cuidem dela. O trono, portanto, será daquele que me trouxer, daqui a um ano, a planta mais bonita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como o neto do jardineiro aprendeu o gosto pelas plantas, com certeza faria um ótimo trabalho. Preparou a terra com carinho, colocou a semente, regou, ofereceu a luz necessária, tudo como o avô havia lhe ensinado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, o tempo passava e por mais que menino se esforçasse, a semente não brotava. Fez tudo o que podia ao longo do ano, mas seus esforços não adiantaram.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ano passou rápido para o menino e o dia marcado pelo Imperador chegou, mas sua semente não havia brotado. Ele estava tão envergonhado que não sentia nem mesmo vontade de comparecer ao encontro. Como poderia enfrentar as outras crianças, como encarar o Imperador? Triste e preocupado foi se aconselhar com o avô, que lhe disse:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Meu querido neto, o que este velho tem para lhe dizer é que seja honesto. Vá até o Imperador e diga a verdade. Diga que sua dedicação foi grande, mas a semente infelizmente não brotou. Não se envergonhe, apenas explique o que você fez!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O menino, obediente ao avô, rumou para o palácio cheio de coragem. Entretanto, ao chegar lá, ficou ainda mais envergonhado, pois era a única criança que não levava consigo uma belíssima planta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O imperador chamava as crianças uma a uma e examinava os vasos. Não sorria nem esboçava contentamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O neto do jardineiro ficava cada vez mais temeroso, pois se o Imperador não havia até agora aprovado aquelas plantas maravilhosas, o que não diria de seu vaso contendo apenas terra?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O menino foi ficando para trás e quando se deu conta, era o último da fila. Mas sua vez chegou e ele não poderia mais adiar o temido encontro com o Imperador.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- E você meu jovem, o que tem aí para mim?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O menino não pode conter as lágrimas. Com a cabeça baixa mostrou o vaso ao Imperador e disse:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Senhor, sou neto de um grande jardineiro, aprendi com ele a cuidar das plantas e a respeitá-las, mas por mais que eu tenha me esforçado a semente não brotou. Meu avô ajudou também a pensar sobre o que lhe diria neste momento e optei por dizer a verdade, contar meu esforço e pedir-lhe perdão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Não se envergonhe criança, você fez o que pode. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após dizer estas palavras o Imperador se levantou e olhando para multidão disse:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Eis aqui aquele que prepararei para ser o seu governante. Eis aqui o meu sucessor!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As crianças e principalmente os pais que as acompanhavam entreolharam-se indignadas e antes que ousassem questionar sobre a escolha, o Imperador foi logo dizendo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Permitam-me explicar: eu havia queimado todas as sementes antes de entregá-las às crianças. Portanto, nenhuma delas germinaria. E entre todas as crianças que aqui estão, ele foi a única que plantou a semente da verdade! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Conto folclórico oriental)</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitJ2gWaRCCb8oQ96jnYQPSWAmR7CQnbpP03L6DQlLgun6QuYs53mpYDIm0Vl-NZmV6FR4RICdFuiDLzD0WjczjD4z4ffTQHKbjN0DmSLdd01Z-SmGkE0nyTn8bW17WCDb-LuspmHj0bCA/s1600/rsz_sofrimento-psiquico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitJ2gWaRCCb8oQ96jnYQPSWAmR7CQnbpP03L6DQlLgun6QuYs53mpYDIm0Vl-NZmV6FR4RICdFuiDLzD0WjczjD4z4ffTQHKbjN0DmSLdd01Z-SmGkE0nyTn8bW17WCDb-LuspmHj0bCA/s1600/rsz_sofrimento-psiquico.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fazer terapia não é somente para quando estamos enlouquecendo...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A terapia nos auxilia a lidar com as dificuldades cotidianas de maneira mais saudável, promovendo nosso desenvolvimento pessoal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, quando é o momento de procurar a terapia? A terapia pode nos ser muito útil em diversos momentos difíceis que atravessamos, por exemplo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando nos sentimos muito irritados, tristes ou incomodados, a ponto de atrapalhar nossa vida cotidiana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando enfrentamos problemas constantes nos relacionamentos, sentindo dificuldade de comunicar o que sentimos e queremos, falta de prazer nas relações ou quando nossas relações nos geram sofrimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando lembramos com frequência de uma situação desagradável com raiva ou tristeza, nos impedindo o fluir da vida e ter prazer em outras atividades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando sentimos dores ou desenvolvemos doenças sem explicações físicas, neste caso pode ser indício de somatização de sofrimento ou estresse psíquico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando consumimos excessivamente, seja bebidas, comidas ou quando fazemos compras compulsivamente, para tentar suprir a falta de prazer em nossa vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando sentimos dificuldade em lidar com críticas de pessoas próximas sobre suas escolhas e desejos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando não entendemos nossos pensamentos ou eles nos parecem confusos, desconexos ou irracionais, tomando nossa mente e desorganizando nosso dia a dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando sentimos sofrimento intenso por conta da perda de uma pessoa querida, pelo rompimento de um relacionamento ou pela saída de um emprego.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando sentimos preocupação excessiva com tudo o que vai acontecer, que pode ou não acontecer, de modo a não conseguirmos desfrutar o momento presente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando sentimos dificuldade de interagir com outras pessoas, de comunicar, de se mostrar e se posicionar, seja por vergonha, sentimento de inferioridade ou timidez.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando sofremos qualquer tipo de <a href="http://www.tautonomia.com/2015/10/violencia-psicologica.html" target="_blank">violência psicológica</a>, seja abuso, humilhação, preconceito ou algum tipo de discriminação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando não sentimos mais prazer em coisas que antes eram prazerosas, ou quando parece que tudo perdeu o sentido e não encontramos satisfação na vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando nos sentimos muito decepcionados, com falta de esperança na vida, com desejo de desaparecer ou fugir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se por algum desses motivos, você percebe prejuízo na sua qualidade de vida, pode ser muito útil <a href="http://sereconviver.com/servicos/terapia/" target="_blank">fazer terapia</a>.</div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh22duzLrSw27RG-PAW2V4fnhwR-UbT4lmG_NI0mzoF3UUjSD0qox2V47S6ppZRhvVkmOwIjoHJwyCi8PVRuzjRe-0_iAxn3yrJflE_r9r7Lyaclh42PMoLW0FMhhJY753YrBcLJju9j6o/s1600/ser-e-conviver-imagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Ser e conviver" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh22duzLrSw27RG-PAW2V4fnhwR-UbT4lmG_NI0mzoF3UUjSD0qox2V47S6ppZRhvVkmOwIjoHJwyCi8PVRuzjRe-0_iAxn3yrJflE_r9r7Lyaclh42PMoLW0FMhhJY753YrBcLJju9j6o/s1600/ser-e-conviver-imagem.jpg" title="Ser e conviver" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><a href="http://www.sereconviver.com/" target="_blank"><br /></a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><a href="http://www.sereconviver.com/" target="_blank">Ser e conviver</a></b> atua em favor do <b>autoconhecimento</b> e da <b>realização pessoal</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Oferece conteúdos, serviços e cursos que valorizam nossa <b>liberdade de ser</b> e o desenvolvimento de nossas potencialidades, revendo os caminhos que temos feito para ir de encontro com <b>o que nos faz sentido</b>.<br />
<br />
Acreditando no valor de cada pessoa em seu modo de <b>ser autêntico</b>, e na sua <b>liberdade</b> para fazer suas próprias escolhas, estimula a <b>autonomia</b> e o <b>equilíbrio psíquico</b>.<br />
<br /></div>
<br />
<h3>
<b>Serviços</b></h3>
<ul>
<li><a href="http://sereconviver.com/servicos/terapia/" target="_blank">Terapia via internet</a></li>
<li><a href="http://sereconviver.com/servicos/mapeamento/" target="_blank">Mapeamento pessoal</a></li>
<li><a href="http://sereconviver.com/servicos/terapia-focada/" target="_blank">Terapia focada</a></li>
</ul>
<br />
<h3>
<b>Cursos online</b></h3>
<ul>
<li><a href="http://sereconviver.com/cursos/filosofia/" target="_blank">Filosofia Clássica</a></li>
<li><a href="http://sereconviver.com/cursos/psicologia/" target="_blank">Conhecendo a Psicologia</a></li>
</ul>
<br />
<h3>
<b>Princípios e valores</b></h3>
<ul>
<li>Somos livres para escolher, criar e recriar novas maneiras de ser</li>
<li>Vivemos constantemente em busca do que para nós é significativo</li>
<li>Nos desenvolvemos por meio de nossas experiências de vida</li>
</ul>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Acesse:</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.sereconviver.com/"><b>www.sereconviver.com</b></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.facebook.com/sereconviverpg"><b>facebook.com/sereconviverpg</b></a></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: center;">
“Você tem o seu caminho. Eu tenho o meu. <br />
O caminho correto e único não existe.”<br />
(Friedrich Nietzsche)</blockquote>
<div style="text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNCxNvjZtLMmFaNmoU_n-WHerVgdzkMQy-yZKcHRfAZddksLGhZdJusoG43STM25MEgYmz53lcKbTTaBXj_fjpOUGqZRFAbAWzwiFU7JcDiz9kmkR43wERYXzrRR7QlZgOAEuU9D5qnSE/s1600/praticas-educativas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Revendo as práticas educativas" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNCxNvjZtLMmFaNmoU_n-WHerVgdzkMQy-yZKcHRfAZddksLGhZdJusoG43STM25MEgYmz53lcKbTTaBXj_fjpOUGqZRFAbAWzwiFU7JcDiz9kmkR43wERYXzrRR7QlZgOAEuU9D5qnSE/s1600/praticas-educativas.jpg" title="Revendo as práticas educativas" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Ebook</b> com reflexões sobre as <b>práticas educativas</b> nos dias atuais, propondo caminhos para uma <b>educação mais humana</b>, que dialoga com os valores dos estudantes, tornando-a mais interessante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O paradigma da educação tradicional já não satisfaz as necessidades atuais dos estudantes e nem dos educadores, isso já faz um bom tempo. Este ebook promove reflexões sobre a prática educativa, a relação entre o educador e educando e propõe possíveis caminhos.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os primeiros textos trazem temas pertinentes, depois são apresentadas algumas teorias da educação e em seguida, propostas práticas como possibilidades a serem realizadas de acordo com a realidade de cada grupo de estudantes, espaço e educador.</div>
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<br /></div>
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<b>Conteúdo</b></h2>
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<u>Reflexões</u>: Sobre a atividade educativa; Repensando a prática educativa; Escolas e prisões; Educação como mudança; A indisciplina não é o problema; Educação e repressão; Como estimular o respeito?; A troca de conhecimentos; Dispersão nas atividades.</div>
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<br /></div>
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<u>Referências teóricas</u>: Pedagogia de Paulo Freire, Pedagogia de Celestin Freinet, Educação para o pensar, Princípios da Escola da Ponte, Educação Participativa, Pedagogia do Oprimido.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>Sugestões de atividades</u>: Tradicionalismo e possibilidades; Sugestão de primeira atividade; Criação de um jornal mural; Leitura e produção de textos; Construindo uma cidade; Estudantes: o que é liberdade?; Atividade sobre sexualidade; Sugestão para avaliação.</div>
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<br /></div>
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Autor</h2>
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<a href="http://www.sereconviver.com/" target="_blank">Bruno Carrasco</a>, psicoterapeuta e educador, graduado em Psicologia e licenciado em Filosofia. Acredita na importância de se valorizar cada pessoa em seu modo de ser autêntico, incentivando o encontro consigo mesma para ampliar possibilidades de escolhas mais favoráveis para si.</div>
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<br /></div>
<h2 style="text-align: justify;">
Ebook</h2>
<div style="text-align: justify;">
<b>Ebook</b> em formato <b>PDF</b>, com 96 páginas, contendo reflexões sobre as atividades educativas em favor de uma prática mais humanizadora e interessante, compartilhando referências teóricas e sugestões de atividades práticas.</div>
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<br /></div>
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Comprar</h2>
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Para adquirir basta clicar no botão abaixo, escolher a forma de pagamento e preencher seus dados. O pagamento é mediado pelo Hotmart, pode ser feito por cartão de crédito, boleto, PayPal ou débito.</div>
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<br /></div>
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Após a confirmação da compra, você receberá em seu e-mail um link para fazer o download do ebook. Se não ficar satisfeito você pode solicitar a devolução de seu dinheiro em até 7 dias após a compra.</div>
<br />
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<br /></div>
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<b>Valor: R$ 18,00</b></h2>
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<a href="https://pages.hotmart.com/e4626971j/revendo-as-praticas-educativas/" target="_blank"><img alt="Acessar página de compra" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj74CsM6InXmDXLzVcKHQLlkZTYyEXcpRtjQ9_2j0iVFxxMCHqb82A74t7ZhngT6MA3GR-tQdW7N5WNyeTWfO62wxI23Ai1wxVQLpNSdXYsgKS8u3CzB6EG4hGGsaPgahdYzXMCfCAP7r8/s1600/botao-comprar-300x40.png" title="Acessar página de compra" /></a></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimoYBRtoUL7k3pz-VL0Ba4qfsLnajDgo1NBzu9S31njS7UPBfyOVeI3ORNHV6Zwfya2cB6Cy-lKxZpvWuGhRGV6IV7E3_DwyYiCR7VRX9Z7DZZYaxtitEl7WihZA6Uf1DfL_rZ63Eyj2E/s1600/sergio-vaz-arte-moderna-periferia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Arte moderna da periferia - Sérgio Vaz" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimoYBRtoUL7k3pz-VL0Ba4qfsLnajDgo1NBzu9S31njS7UPBfyOVeI3ORNHV6Zwfya2cB6Cy-lKxZpvWuGhRGV6IV7E3_DwyYiCR7VRX9Z7DZZYaxtitEl7WihZA6Uf1DfL_rZ63Eyj2E/s1600/sergio-vaz-arte-moderna-periferia.jpg" title="Arte moderna da periferia - Sérgio Vaz" /></a></div>
<br />
Dos becos da periferia há de vir a voz que grita contra o silêncio que nos pune.<br />
A voz que galopa contra o passado pelo futuro de todos.<br />
Pela arte e pela cultura no subúrbio, pela universidade para a diversidade.<br />
Contra a arte patrocinada pelos que a corrompem.<br />
Contra a arte fabricada para destruir o senso crítico.<br />
<br />
A arte que liberta não pode vir da mão que escraviza.<br />
Sejamos, pois, a favor da poesia periférica que brota na porta do bar.<br />
A favor do teatro que não venha do ter ou não ter.<br />
A favor do cinema real que não iluda.<br />
Das artes plásticas que querem substituir os barracos de madeira.<br />
Da dança que desafoga.<br />
Da música que não embala os adormecidos.<br />
Da literatura das ruas despertando nas calçadas.<br />
Pela periferia unida, no centro de todas as coisas.<br />
<br />
Contra o racismo, a intolerância e as injustiças sociais de que a arte vigente não fala.<br />
Contra a surdez e a mudez artística.<br />
Pelo artista que não compactua com a mediocridade.<br />
Por um artista a serviço da comunidade, do país, um artista que por si só exercita a revolução.<br />
Contra a arte domingueira que a televisão defeca em nossa sala e nos hipnotiza no colo da poltrona.<br />
Contra a barbárie que é a falta de bibliotecas, cinemas, museus, teatros e espaços para o acesso ao que há de bom na produção cultural.<br />
Contra o capital que ignora o interior a favor do exterior.<br />
Contra um sistema que precisa de carrascos e vítimas.<br />
Contra os covardes e eruditos de aquário<br />
Contra o artista serviçal escravo da vaidade.<br />
Contra os vampiros das verbas públicas para a arte privada.<br />
<br />
A arte que liberta não pode vir da mão que escraviza.<br />
Enfim, por uma periferia que nos une pelo amor, pela dor e pela cor.<br />
É tudo nosso!<br />
Miami pra eles?<br />
Me ame pra nós.<br />
<br />
<br />
Autor: Sérgio Vaz.<div class="blogger-post-footer">___________________________<br/>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnLPYHPgCULs_Z4Volc19-a3Hue_m4teVKGdKzJfpw34WyWvPj5Qpptihsfp6VlJbLIBAKw14Wwe4MF9k7MyLC00DXV70fk5lQ53gVzw1Ix74Yy8bsGO_3YSDvnDmamUraJEJfjg7M9dE/s1600/escola-da-ponte-principios.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Escola da Ponte (atividade)" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnLPYHPgCULs_Z4Volc19-a3Hue_m4teVKGdKzJfpw34WyWvPj5Qpptihsfp6VlJbLIBAKw14Wwe4MF9k7MyLC00DXV70fk5lQ53gVzw1Ix74Yy8bsGO_3YSDvnDmamUraJEJfjg7M9dE/s1600/escola-da-ponte-principios.jpg" title="Escola da Ponte (atividade)" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <b>Escola da Ponte</b> surgiu do desejo de se fazer uma escola que respeitasse as diferenças individuais e tratasse os alunos com amor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sua proposta educativa orienta-se no sentido da formação de pessoas e cidadãos cada vez mais cultos, autônomos, responsáveis e solidários e comprometidos na construção de um projeto coletivo de sociedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cada ser humano é único e irrepetível, a experiência de escolarização e o trajeto de desenvolvimento de cada aluno são também únicos e irrepetíveis; as necessidades individuais e específicas de cada educando deverão ser atendidas singularmente, já que as características singulares de cada aluno implicam formas próprias de apreensão da realidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Prestar atenção ao aluno tal qual ele é; reconhecê-lo no que o torna único, recebendo ele em sua complexidade; tentar descobrir e valorizar a cultura de que é portador; ajudá-lo a descobrir-se e a ser ele próprio em interação com os outros, valorizando a construção da identidade pessoal, nos valores de iniciativa, criatividade e responsabilidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Considera-se como currículo o conjunto de atitudes e competências que, ao longo do seu percurso escolar, e de acordo com as suas potencialidades, os alunos deverão adquirir e desenvolver, o currículo objectivo organiza-se e é articulado em cinco dimensões fundamentais: linguística, lógico-matemática, naturalista, identitária e artística.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todo o conhecimento verdadeiramente significativo é o autoconhecimento, a ser construído pela própria pessoa a partir de sua experiência. A aprendizagem é um processo social em que os alunos dão significados a partir da experiência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As aprendizagens significativas são valorizadas numa perspectiva interdisciplinar e holística do conhecimento, estimulando a percepção, a caracterização e a solução de problemas, de modo a que o aluno trabalhe conceitos de uma forma consistente e continuada, reelaborando-os em estruturas cognitivas cada vez mais complexas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É indispensável a prática de um ensino individualizado e diferenciado, referido a uma mesma plataforma curricular para todos os alunos, mas desenvolvida de modo diferente por cada um, pois todos os alunos são diferentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os conteúdos a apreender deverão estar muito próximos da estrutura cognitiva dos alunos, bem assim como dos seus interesses e expectativas de conhecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acompanhar o percurso do aluno na construção do seu projeto de vida, tendo consciência da singularidade que lhe é inerente, requer uma gestão individualizada do seu percurso de aprendizagem.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv13HxxlVv6jHrGQccAGnvTDw2F9vzh9f_1riwhg18jhYwTqwGeIdjyNkRR7GC835TH85ourUkgY4oRleweTJa6F6-lwjT9F2jgAnKS-VUDkLiZ4qWqHakSxfrBShiyfQhKwE3zmfOIpw/s1600/fazendeiro-filho-burro-historia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="O fazendeiro, seu filho e o burro" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv13HxxlVv6jHrGQccAGnvTDw2F9vzh9f_1riwhg18jhYwTqwGeIdjyNkRR7GC835TH85ourUkgY4oRleweTJa6F6-lwjT9F2jgAnKS-VUDkLiZ4qWqHakSxfrBShiyfQhKwE3zmfOIpw/s1600/fazendeiro-filho-burro-historia.jpg" title="O fazendeiro, seu filho e o burro" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada encontraram algumas moças salientes, que riram e zombaram deles:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Já viram que bobos? Andando a pé, quando deveriam montar no burro!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O fazendeiro então ordenou ao filho:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filho assim o fez.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma estalagem estavam alguns velhos, que comentaram:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz muito bem refastelado no animal, enquanto o velho pai caminha com suas pernas fatigadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé.</div>
<div style="text-align: justify;">
Trocaram de posições.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns quilômetros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais disseram:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, observou o pai.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, ambos, montados no burro, entraram no mercado da cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Oh! , gritaram outros fazendeiros, que se encontraram lá. – Pobre burro, maltratado, carregando uma dupla carga! Não se trata um animal dessa maneira. Os dois precisariam ser presos. Deveriam carregar o burro nas costas em vez dele carregá-los.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessaram uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a coicear com tanta energia, assim que os dois caíram na água.</div>
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O filme Matrix (1999) é uma ficção-científica que inovou em diversos conceitos de tecnologia de filmagem e efeitos especiais para época em que foi lançado. O filme traz uma reflexão filosófica questionando sobre o que entendemos por realidade, fazendo alusão a um mundo onde estamos confinados e somos usados como uma pilha para alimentar máquinas que mantêm em nós a ilusão da vida que vivemos.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeyzLLnNb68tfvhRKz3pD2ZuE-08tPjpJ7he106g1y_X5sllVYdq_Awtec1OmefHUQABZW8_O7IZ8NoyY6EdFLjlb6mym1Wy9_9KZ8qh14Bvtj5JXaMjv41dVNiauck9R7y-zI1hV8dS4/s1600/matrix-1999.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Filme Matrix (1999)" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeyzLLnNb68tfvhRKz3pD2ZuE-08tPjpJ7he106g1y_X5sllVYdq_Awtec1OmefHUQABZW8_O7IZ8NoyY6EdFLjlb6mym1Wy9_9KZ8qh14Bvtj5JXaMjv41dVNiauck9R7y-zI1hV8dS4/s1600/matrix-1999.jpg" title="Filme Matrix (1999)" /></a></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Eu só posso lhe mostrar a porta. Mas você tem que atravessá-la.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Não acredito em destino. Não gosto da ideia de não poder controlar minha vida.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Cedo ou tarde, você vai aprender, assim como eu aprendi, que existe uma diferença entre conhecer o caminho e trilhar o caminho.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Assim como todo mundo, você nasceu em um cativeiro, preso em uma cela que você não pode sentir, provar ou tocar. Uma prisão para sua mente.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Já tiveste algum sonho do qual estivesses certo que fosse real? E se fosses incapaz de acordar desse sonho? Como conseguirias distinguir a diferença entre o mundo do sonho e o mundo real?</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Você precisa entender, a maioria destas pessoas não está preparada para despertar. E muitas delas estão tão inertes, tão desesperadamente dependentes do sistema, que irão lutar para protegê-lo.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Liberdade, verdade, paz ou talvez amor? São ilusões, fantasias da percepção, sínteses temporárias de um débil intelecto humano tentando desesperadamente explicar uma existência sem significado ou propósito.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
O que é real? Como você define o 'real'? Se você está falando sobre o que você pode sentir, o que você pode cheirar, o que você pode saborear e ver, o real são simplesmente sinais elétricos interpretados pelo seu cérebro.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
A Matrix está em todo lugar. É tudo que nos rodeia. Mesmo agora, nesta sala. Você pode vê-la quando olha pela janela, ou quando você ligar sua televisão. Você pode sentir isso quando você vai para o trabalho, quando você vai à igreja , quando paga seus impostos. É o mundo que foi colocado diante dos seus olhos para cegá-lo da verdade.</blockquote>
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