A felicidade é "vendida", seja em livros, restaurantes, cremes, viagens, remédios, numa porção de produtos e serviços que se mostram como soluções para nossa vida e nossos problemas. Quanto mais buscamos a felicidade em fórmulas prontas, mais nos distanciamos de nós mesmos, tentando nos adaptar a modelos externos de como ser feliz.
Esses modelos de felicidade podem nos proporcionar uma sensação de contentamento em algum nível, porém eles se tratam de uma concepção generalista, como se a felicidade fosse igual para todos, enquanto que cada um de nós é um ser único e singular.
O que é felicidade para uma pessoa pode não ser para outra. Se para um a felicidade é comprar o carro do ano, para outro pode ser uma viagem nas férias ou simplesmente um lanche e uma limonada. A ideia de felicidade que nos é transmitida socialmente está geralmente associada como uma consequência de adquirir bens, porém a nossa sensação de felicidade independe de ter bens materiais, a felicidade é um sentimento e não uma coisa.
Além disso, é impossível viver todo tempo com felicidade, pois passamos por dificuldades e conflitos, isso é uma condição de estar vivo e nos relacionar com as pessoas. A convivência implica em alegria e também em conflito. Não há como viver em permanente felicidade, pois a felicidade é uma experiência momentânea.
O que para uma pessoa é felicidade pode não ser para outra. A felicidade de cada um está relacionada com situações, fatos e momentos em que cada pessoa se sente feliz.
"Todo mundo gostaria de se mudar para.um lugar mágico. Mas são poucos os que têm a coragem de tentar."
(Rubem Alves)
Texto por Bruno Carrasco,
psicoterapeuta que valoriza de cada pessoa em seu
modo de ser singular, colaborando para lidar com suas dificuldades e ampliar suas possibilidades de ser.
As "fórmulas" da felicidade
Revisado by tautonomia
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15:08:00
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