Por meio do estudo da relação que temos com os sons, e de como eles nos afetam, o terapeuta seleciona os métodos para promover o equilíbrio físico, psicológico e social, utilizando-se de instrumentos musicais, canto e ruídos.
O efeito da música sobre cada pessoa depende da história de convivência com os diversos estilos musicais. O musicoterapeuta avalia o estado emocional, físico, comportamental, comunicativo e a habilidade cognitiva através de respostas dadas pela música, a partir daí são traçados os objetivos e intervenções da terapia.
A música atua no sistema nervoso central, harmonizando os hemisférios cerebrais, e assim, equilibrando pensamentos e sentimentos, podendo gerar efeitos sedativos, relaxantes e estimulantes. Dependendo do ritmo da música, a respiração se torna mais ofegante ou mais calma, a pressão sanguínea diminui ou aumenta, os batimentos cardíacos se tornam mais fortes ou mais leves.
Esta terapia colabora com o desenvolvimento da concentração, do humor, da criatividade da inteligência e do prazer, aliviando dores, estresse e ansiedade. Durante as práticas são utilizadas técnicas de improvisação, recriação, composição e audição, podendo envolver um processo verbal, artístico, expressivo e movimentos.
São muitos os benefícios da musicoterapia, podendo estimular a imaginação, auxiliar a desenvolver a memória e a criatividade, e facilitar o processo de aprendizagem, melhorar o humor, aumentar a concentração e a atenção, reduzir o estresse e a ansiedade, proporcionar prazer e relaxamento, aliviar dores, estimulando a criatividade e a comunicação não verbal, melhorando o relacionamento intra e interpessoal e a coordenação motora.
Texto por Bruno Carrasco,
psicoterapeuta que valoriza de cada pessoa em seu
modo de ser singular, colaborando para lidar com suas dificuldades e ampliar suas possibilidades de ser.
O que é a musicoterapia?
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22:42:00
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