Para entender a sociedade onde vivemos é importante conhecer as ideias que estão por trás dela. Nesse sentido, é especialmente interessante conhecer o pensamento de filósofos que transformaram a visão que o homem tinha de si mesmo e do mundo ao seu redor, que influenciaram a maneira como entendemos a vida.
Em sua necessidade de orientação, o homem sempre procurou instrumentos que lhe indicassem o caminho mais seguro. Já com a Filosofia, a história é um pouco diferente, os grandes filósofos tiveram que abandonar as certezas estabelecidas para construir o seu conhecimento.
John Locke, filósofo inglês, acreditava que todo conhecimento provém da experiência, era contrário a qualquer forma de autoritarismo e via na educação um poder transformador. Acreditava que a mente humana ao nascer é como uma folha em branco que deve ser preenchida pela experiência.
A lembrança do perfume das flores ou de uma tarde no campo são impressões que guardamos na memória quando vivenciamos essa experiência. Para o filósofo David Hume tudo aquilo que podemos vir a conhecer tem origem em duas fontes de percepção, as impressões e as ideias.
O homem é bom por natureza, Jean-Jacques Rousseau influenciou movimentos e revoltas sociais, como a Revolução Francesa, que mudaram a forma de socialização e a correlação de forças na cultura ocidental. Com a metáfora do "bom selvagem", questionou a filosofia iluminista e a política moderna.
Quando afirmou que a Terra se move em torno do Sol, Copérnico quebrou paradigmas e derrubou a teoria geocêntrica de Ptolomeu. Kant chamou de "revolução copernicana" sua resposta ao problema do conhecimento e ela foi um marco na história do pensamento ocidental.
A indolência é o pior dos males dizia Fichte, filósofo alemão e um dos criadores de um pensamento pós-kantiano que ficou conhecido como idealismo alemão. Ao defender a liberdade infinita do eu, Fichte enfatizava que precisamos agir no mundo para afirmar nossa liberdade, que só acontece quando confrontamos os obstáculos da vida.
Quando alguém troca a experiência do SER pelo TER e passa a medir a sua vida pelo que possui, não é incomum essa pessoa ser chamada de alienada. O termo alienação é discutido de longa data e o filósofo alemão Karl Marx empregou esse conceito para se referir a uma relação de trabalho que escraviza o homem ao invés de libertá-lo.
Segundo Wagner, a ópera Tristão e Isolda foi uma reação à leitura de Schopenhauer. Em sua obra, "O mundo como vontade e representação", o filósofo alemão defende que a vontade constitui o fundo das coisas, é o motor de nossas vidas. Suas ideias continuam conquistando adeptos até hoje.
Assim falou Zaratustra, um dos principais livros do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, onde o autor revela os ensinamentos de um filósofo (Zoroastro) a respeito dos valores que o homem pode escolher para si e que podem ajudá-lo a desenvolver o seu máximo potencial.
Karl Popper foi um filósofo austríaco, com nacionalidade britânica, que definiu os limites da atividade científica. Defendeu que se a ciência se baseia na observação e na teorização, só podem ser tiradas conclusões sobre o que foi observado e nunca sobre o que não foi.
Os nomes de coisas familiares nos orientam em nosso dia-a-dia, mas será que o nome que damos as coisas tem o mesmo significado para todas as pessoas? Wittgenstein desenvolveu duas teorias da linguagem distintas para tratar do assunto.
Distintos olhares da filosofia
Revisado by tautonomia
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